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terça-feira, 25 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
15 de Outubro por Carlos Pronzato
Neste sábado 15 de outubro os indignados se mobilizaram ao redor do planeta. O século iniciou com uma terrível resposta ao Império explodindo o símbolo do poder financeiro em Manhattan em 11/09 de 2001. Seguiu com protestos ao redor do mundo contra as guerras dos países centrais em busca dos recursos naturais do planeta e logo assistimos a debacle do sistema financeiro e às respostas populares inicialmente na Grécia em 2008. A crise global e a das instituições burguesas levaram também à insatisfação cidadã em 15 de maio deste ano (daí movimento 15-M ou dos indignados) em manifestações multitudinárias em Madrid - nas reverberações do tsunami árabe – gerando uma nova consciência e protagonismo político liderado por jovens sem vínculo a partidos ou outras organizações politicas em prol de uma democracia verdadeira. O eco deste novo cenário político gerou inclusive um movimento de ocupação em Wall Street recentemente. E que ninguém pense que por serem basicamente manifestações espontâneas e se servir das redes sociais não trazem propostas. Assim como historicamente os partidos políticos lideraram estes protestos ao longo da história contemporânea e agora vivem nos estertores da sua sobrevivência institucional, esta efervescência coletiva incontrolável é a que poderá ditar em breve os rumos das propostas nos mais altos níveis. Este novo sujeito histórico composto, principalmente, de jovens indignados deverá se debater entre se adaptar aos moldes conhecidos de gestão que levaram o mundo a este impasse de destruição planetária pela ação depredadora do sistema bancário internacional das elites financeiras e um novo marco decisório de assembleias populares abertas e democracia direta sem sujeição a nenhum tipo de registro institucional. Por agora o caráter das mobilizações, em geral, é pacífico. Mas não nos iludamos, a repressão a serviço dos mercados globalizados está na espreita estudando como agir perante multidões sem lideres visíveis, enigma a ser decifrado na dinâmica das mobilizações. Isto é apenas o começo...
Carlos Pronzato
Escritor e cineasta/documentarista
pronzato@bol.com.br
www.lamestizaaudiovisual.b
sábado, 15 de outubro de 2011
15 de Outubro - Por um Professor
Nosso voo
Wilson Correia
Mensagem ao movimento de não violência contra o capital financeiro, o 1% dos plutocratas
senhores do mundo, a corrupção diabólica, o sindicalismo pelego, a política partidária
submissa e a destruição do bem comum.
Sou um indignado. Creio que vocês que aqui estão também são indignados. Mas o que causa
essa nossa indignação?
O capital financeiro. Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, diziam-nos que o Estado
de Bem-Estar Social, por assegurar direitos, empregando, para isso, a riqueza socialmente
produzida, terminaria por dificultar a livre concorrência na economia de mercado. De 1970
para cá, começando por Inglaterra e Estados Unidos da América do Norte, essas ideias
fizeram com que os estados se tornassem mínimos para o social e hercúleo para o capital,
incluindo o Brasil. Hoje, era do capital financeiro, o Estado protege o setor bancário e
penaliza o cidadão. Até quando teremos forças para suportar essa perversidade sistêmica,
pela qual o mercado manda no Estado, na sociedade e em todos nós? Até quando o capital
vai governar e o Estado apenas administrar? Aqui, hoje, estamos dizendo que nossas forças
encontram-se exauridas. Não agüentamos mais e pedimos medidas contra essa tirania.
O 1% que manda no mundo a preço de moeda. Quantas cabeças, atualmente, mandam no
mundo sob a influência do capital, do cifrão? Apenas 1%! Os ricaços que expropriam do
povo e dos trabalhadores as riquezas materiais, culturais e sociais que eles produzem. Etienne
de La Boétie falou da servidão voluntária ao UM. Isso lá pelo ano de 1600. Vamos servir
voluntariamente ao 1% que enche sua pança à custa do nosso suor? Não podemos mais!
Nossas barrigas também clamam por alimento. Nossas cabeças pedem cultura simbólica e
educação de qualidade. Nosso ser pede a potencialidade política inerente a nós, cujo dever
não é o de apenas ir votar no dia da eleição, mas o de sermos reconhecidos como portadores
de poder. A soberania política cabe ao povo, e não ao 1% de plutocratas que quer juntar em
suas mãos todas as expressões de poder. Não à tirania do UM!
A corrupção. As riquezas socialmente produzidas pelo povo pertencem ao povo. Membros
de partidos políticos e assemelhados que desviam as riquezas socialmente produzidas não
merecem nosso respeito. A violência da corrupção é silenciosa. No máximo, ela pode ser
ouvida na lágrima de quem perde o ente querido, porque nosso serviço de saúde não o atende
condignamente. A violência da corrupção é sub-reptícia. Talvez ela possa ser encontrada no
soluço de nossos companheiros que deixam a escola e a universidade por conta da exclusão
social, cultural e política que se abate sobre eles. A violência da corrupção é um horror.
Ela só é captada no desespero de quem vê amigos e parentes mortos por desalmados que se
aproveitam de nossa segurança falida para perpetrarem a morte. A corrupção é um crime de
lesa-humanidade e, por isso, hediondo, inominável, repugnante. Isso nós não podemos tolerar.
Que o legislativo, o judiciário e o executivo tenham a sensibilidade para entenderem esse
nosso repúdio e tomarem medidas concretas contra o assalto ao bem comum.
O sindicalismo aparelhado. Nem sempre os interesses, necessidades e reivindicações dos
segmentos atuantes no mundo do trabalho coincidem com as jogatinas partidárias. No entanto,
o que vemos no Brasil é a prática de um sindicalismo atrelado às diretrizes programáticas
dos partidos políticos. Os sindicatos, quando não cooptados completamente pelos partidos
políticos, terminam se prestando a trampolins diversos para a obtenção de vantagens por
parte de indivíduos cuja subserviência repugna a todos e a todas nós. Precisamos de entidades
representativas fiéis aos interesses dos trabalhadores, preferentemente soberanas e não
alinhadas a partidos políticos ou máquinas estatais. Que os companheiros de bem que militam
no setor sindical tenham o discernimento para ouvir essa reivindicação. Não apoiemos, pois,
nenhuma ação sindical que rifa nossa dignidade e que se faça indigna de nós.
A política partidária submissa. A cada eleição o número de votantes diminui. Mais e mais
os partidos políticos e seus membros se distanciam das necessidades e reivindicações do
povo, dos eleitores. Já não se fala mais em crise de representatividade, mas, sim, em colapso
da legitimidade dos partidos políticos e de seus membros. É por isso que o povo do Chile
fala diretamente com o presidente da república. É por essa razão que os indignados, mundo
afora, estão tomando para si próprios as rédeas das conversações sobre as decisões políticas.
Que aprendamos a lição e façamos o mesmo. Só com nossa ação direta o exercício do poder
poderá ser mais transparente, justo e respeitador de nossos direitos. Não terceirizemos a
prática política. Peguemos em nossas mãos a tarefa de fortalecer nossas instituições para que,
sob nossas diretrizes, o Estado deixe de ser pau mandado do sistema econômico. Atuemos
em nossas instituições e assemelhados de origem para que, assim, tenhamos força para
enfrentarmos o poder do UM.
A destruição do bem comum. Vivemos um momento histórico em que a mentalidade
privatista leva tudo de roldão. Isso não pode continuar. A dimensão social da vida precisa
ser urgentemente resgatada. O mundo do “eu” e do “meu” não pode se agigantar a ponto
de aniquilar o mundo do “nós” e do “nosso”. Importemo-nos uns com os outros e façamos
o que estiver ao nosso alcance para resguardarmos a integridade de nossa rua, nossa praça,
nossa luz elétrica, nossas áreas de lazer, nossas escolas e universidades; de nossos hospitais
e de nossa segurança pública, e assim por diante. Cuidemos, atentos, do bem comum, esse
que os plutocratas querem reduzir a pó; esse que o Estado mínimo não preserva; esse que as
empresas privadas querem igualado ao lixo, justamente porque nos relegam à condição de
consumidores. Não somos apenas consumidores. Saúde não é mercadoria. Educação não é
mercadoria. Segurança não é mercadoria. Tudo isso entra na lista de nossos direitos. Lutemos,
dura e obstinadamente, para conservá-los porque eles nos pertencem e existem por conta
dos infindáveis tributos, taxas, impostos que pagamos dia e noite. Aliás, os ricos não pagam
impostos. Só nós, os trabalhadores, é que não nos safamos deles. Também a isso nós, aqui e
agora, estamos dizendo “não!”.
Para terminar, lembro-me daquela ave que, no interior de uma gaiola, foi adestrada a voar
apenas até bater nas pequenas grades de sua prisão. Quando ela foi solta mundão aberto
e livre, ela já não mais voava para além dos limites aos quais havia se acostumado no seu
tempo de cárcere. Havia perdido a habilidade de voar. Não tinha mais competência para bem
empregar suas próprias asas. Ora, o capital financeiro, o Um, os corruptos, os sindicalistas
pelegos, os políticos nos partidos submissos e os destruidores do bem comum nos querem
como aquela ave que não desenvolveu a competência para voar. Não nos resignemos.
Mostremos para eles que nosso voo não tem limites. Nosso limite é o azul do céu.
Recôncavo, Bahia, Brasil, 15 de outubro de 2011.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
15 de outubro – Unidos por uma mudança global
UNIDOS POR UMA #globalchange (Mudança Global)
99% CONTRA 1%, ESTAMOS TOMANDO TODAS AS PRAÇAS.
EM SALVADOR, SERÁ NA PRAÇA DA PIEDADE - 8:00H
@OcupaSalvador - #15oSSA
O dia 15 de outubro gente de todo o mundo tomará as ruas e praças. Da América à Asia, da África à Europa, as pessoas estão-se levantando para reclamar seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos todos em um protesto mundial não-violento.
Os poderes estabelecidos atuam em beneficio de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria sem que se importem do custo humano ou ecológico que tenhamos que pagar. Esta intolerável situação deve terminar.
Unidos em uma só voz, faremos saber aos políticos, e as elites financeiras a quem eles servem, que agora somos nós, as pessoas, quem decidiremos nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
O 15 de outubro nos encontraremos nas ruas para botar em ação a mudança global que queremos. Nos manifestaremos pacificamente, debateremos e nos organizaremos até o conseguir.
É a hora de nos unirmos. É a hora de nos ouvirem.
Saiamos às ruas do mundo o dia 15 de outubro!
http://15october.net/pt/
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
VENHA VOCÊ TAMBEM FAZER FLASHmoB
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Audiencia Publica
Audiencia Publica from Movimento Popular on Vimeo.
Debate sobre a privatização das Estações de Transbordo e Planos Inclinados
domingo, 2 de outubro de 2011
Ocupação da Praça Municipal - Salvador, 30/set
Breve registro da ocupação da Praça Municipal de Salvador, mobilização contra o abandono da gestão do Município, reivindicando o atendimento das reais demandas da população.
Vídeo produzido pelo Bahiadoc - arte documento
http://www.bahiadoc.com.br